Querido Diário. Hoje acordei com o pé esquerdo. Logo de manhã, minha unha do dedo médio quebrou. Que lástima! Mas o pior ainda estaria por vir. Depois da aula, recebo uma ligação no meu OI, adivinha quem era? Só podia ser o Paulinho! Ligou e disse que tinha um assunto muito sério comigo. Marcamos pra conversar depois do almoço, lá no Del Paseo (Iguatemi tá muito misturado). Depois, eu ainda podia aproveitar pra fazer compras, pq faz mais de uma semana que eu não compro nada.
Chegando lá, Paulinho está de chinelo, com aquela calça rasgada e nojenta que eu tanto mandei ele jogar fora e uma camisa de uma banda que eu nunca ouvi falar, pink alguma coisa. Sem falar no cabelo assanhado, pq aquele cabelo só fica bem com muito gel! Digo que ele deveria se preocupar mais com a aparência, que estava parecendo um mendigo, que estava jogando fora tudo de bom que eu tinha feito por ele nesse mês e meio de namoro. Ele disse que fez isso pra me testar, me chamou de fútil, de superficial, disse que não gostava de ser chamado de Paulinho, que eu estava sufocando ele, pediu pra acabar o namoro e ainda me mandou à m...
Ele é um grosso, estúpido, mas eu gostava tanto dele... Tudo bem, também esperar o que de alguém que mora no montese? Que me deu de presente de um mês uma camisa da Esplanada? Que há 3 meses não corta o cabelo? Já devia ter previsto que isso não ia dar certo! Mas aquele narizinho, aquela boquinha, aquele queixinho lindo... O corpo dele não era essas coisas todas, mas se eu conseguisse levar ele pra academia... Mas ele não quis investir nele mesmo... Azar dele! Lá na FIC tem uns 6 carinhas que é só estalar o dedo, saem correndo atrás de mim. Amanhã vou fazer um levantamento, dar uma olhadinha no carro de cada um e escolher pra qual deles eu estalo o dedo. A vida continua, Rebequinha! E fútil é a mãe!!!
Se vc não leu isso, não tem problema! Se leu, deve ter tido curiosidade de saber qual das três é essa pessoa. Não, nenhuma de nós, isso é um diarinho fictício. Não somos insuportáveis assim! E sei lá, prefiro ser mazela mesmo, escrever coisas que às vezes não têm sentido, ter meus problemas, meus traumas, minhas marmotas, agora minha gripe, mas ser uma pessoa que eu gosto. Gosto de conviver comigo mesma! Mesmo sentindo falta de alguém que queira conviver intensamente comigo e que não seja eu.
pessoas entraram aqui.
