Pensava em falar sobre quebra-cabeças. Não daqueles que a gente compra prontinhos em uma caixa, só faltando montar. Esses dão trabalho, mas a gente sabe que um dia vão estar completos. Falo daqueles que as peças estão espalhadas e a gente vai aos pouquinhos catando, guardando, tentando montar, esperando por uma peça que possa conectar o que foi montado àquilo que ainda está solto. E o grande desafio é ver além daquilo que está visível. De um pé descobrir um homem, de uma folha a árvore. Um exercício de raciocínio, memória e, porque não, de paciência. É, acabei falando mesmo sobre quebra-cabeças. Eles são fascinantes. Inclusive os que vêm prontinhos nas caixas...