É incrível como somos influenciados.
Depois de assistir três filmes na semana e torcer pelos protagonistas dos três (viciados em drogas tentando ganhar a vida através do tráfico, um assassino falsificador com complexo e inferioridade e até a loira insuportável do legalmente loira), chego a essa conclusão. Somos praticamente programados. E não é só a televisão que nos influencia. É tudo o que está ao redor, pessoas e coisas. Cada coisinha que vemos e que ouvimos vai nos alterando pouco a pouco.
E quer saber? Isso não é necessariamente ruim. Ruim seria se todos já nascessem prontos e ninguém aprendesse nada. Porque aprender é receber influências. Aqueles que se fecham para não sofrerem a influência maligna da mídia e da sociedade simplesmente param. Não aprendem. Tornam-se alienados, tanto quanto aqueles que acreditam em qualquer informação que recebem. E mesmo os fechados criaram (ou copiaram) seus conceitos e visões de mundo partindo de algo que já existia. Quer dizer, sofreram influência.
A questão é criar um bom filtro, pra selecionar as influências. Aí entra a velha história do equilíbrio. Que eu ainda acho que não existe, é só algo que inventamos para ter o que alcançar, assim como a perfeição. Então, se essa história toda não existe, pra quê se preocupar com besteiras? Não tem problema nenhum assumir que gosta de novela, chora em filmes, assiste casa dos artistas, come no McDonalds, é fã do KLB e dança asserehé. É o que nos cerca, fazer o quê?
P.S.: Partindo do mesmo raciocínio, não tem problema nenhum ser preconceituoso...